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Campo Alegre, no município de Turmalina, integrante do Vale do Jequitinhonha, no nordeste de Minas Gerais, é uma localidade onde grande número de mulheres produz uma cerâmica de feições extremamente particulares, que expressa muito de sua sensibilidade e herança cultural. Na época de suas mães e avós, os objetos confeccionados eram aqueles necessários à lida diária, como potes e moringas para armazenar água, panelas, pratos e tigelas para preparar e guardar os alimentos. Com a incorporação de utensílios industrializados e a abertura de mercados fora do âmbito regional, a utilidade passou para segundo plano, vindo à tona o seu valor decorativo, as suas características estéticas e culturais.