SP–Arte Rotas Brasileiras 2023 reúne projetos curados que valorizam a riqueza da produção artística nacional

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Heitor dos Prazeres, Sem título (Untitled), 1962. Óleo sobre madeira (Oil on wood), 46 x 60 cm. Foto (Photo): Sergio Guerini. Cortesia (Courtesy of) Almeida & Dale (Art Gallery)

A SP–Arte apresentará, de 30 de agosto a 3 de setembro, a segunda edição de Rotas Brasileiras na ARCA, em São Paulo, no mesmo período em que a Artesol ocupará o State com a Arte dos Mestres. Rotas Brasileiras, que reúne 70 projetos curados por galerias nacionais, é uma celebração da diversidade e da riqueza do patrimônio artístico do Brasil. 

“A Artesol se consolidou ao realizar um valioso trabalho de preservação das tradições do artesanato brasileiro. Há, portanto, uma enorme sinergia com o propósito da SP–Arte Rotas Brasileiras que, ao se debruçar sobre esse universo de criação artística, rompe preconceitos e cria novas perspectivas para a arte e cultura brasileiras”, afirma Fernanda Feitosa, diretora da SP–Arte.

Galerias estabelecidas, como Almeida & Dale, Fortes D'Aloia & Gabriel, Gomide&Co, Millan e Vermelho, se unem a galerias jovens de destaque como Central, HOA, Jaqueline Martins, Sé e Verve, assim como participam galerias de fora do eixo Rio de Janeiro-São Paulo, como Cerrado (Goiânia), Lima (São Luís do Maranhão), Marco Zero (Recife), Mitre (Belo Horizonte) e Paulo Darzé (Salvador).

Alex Červený, Farmacopéia (Pharmacopoeia), 2023. Acrílica sobre tela (Acrylic on canvas), 270 x 200 cm. Foto (Photo): Ana Pigosso. Cortesia (Courtesy of) Millan (Gallery). 

 

A diversidade ocupa o eixo central na seleção de artistas e obras apresentadas: Ayrson Heráclito (Paulo Darzé), selecionado para a 35ª Bienal de São Paulo, que incorpora elementos da cultura afro-brasileira em seus trabalhos; Erika Verzutti (Fortes D'Aloia & Gabriel) e sua exploração dos novos caminhos para a escultura; Heitor dos Prazeres (Almeida & Dale), que pintou o samba, o carnaval e a vida nos subúrbios cariocas, entre tantos outros. 

A programação da feira também inclui projetos especiais convidados com múltiplas atuações. É o caso, por exemplo, do Sertão Negro, espaço de residência e vivência artística baseado em Goiânia fundado pelo artista Dalton Paula; do projeto Novos para Nós, de Renan Quevedo, que traz uma curadoria centrada em diferentes credos do país; do coletivo carioca Igreja do Reino da Arte que se apresenta como uma congregação de artistas, entre eles Andy Villela e Edu de Barrosc; do projeto Xiloceasa, coletivo de artistas da região do Ceagesp formado no Ateliescola Acaia e do GDA, galeria fundada e gerida por artistas, que apresenta uma seleção fotográfica dos Retratistas do Morro na figura de Afonso Pimenta e João Mendes

Ayrson Heráclito, Bori (Bori), 2008-22. Performance (performance by) de Ayrson Heráclito. Cortesia (Courtesy of) Paulo Darzé (gallery)

Além disso, conversas com artistas, visitas guiadas e audioguias fazem parte da agenda do evento. Pré-feira, no dia 19 de agosto, tem início o Circuito SP–Arte com a abertura de uma individual de Maxwell Alexandre na Casa SP–Arte. Esta programação abrange atividades pela cidade promovidas por expositores. Na exposição “Novo Poder: passabilidade”, cerca de 20 obras inéditas de Alexandre exploram a ideia da comunidade preta ocupando galerias e museus. A mostra tem apoio da galeria A Gentil Carioca. 

Os ingressos estarão à venda, a partir de agosto, no app SP–Arte. Gratuito, o aplicativo está disponível nas versões iOS e Android e dá acesso a todo conteúdo da feira, além da agenda cultural em São Paulo.

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